Cerra o dia com os olhos
Perde o brilho do seu amanhecer
A noite que veio te esfriar
A agua do rio que não vai mais correr
Perde mais uma vez
É derrotado pelo entardecer
Suja de vinho o lenço branco
E rasga o pão oferecido
Que belo seria o dia
Que calorosa seria a noite
Mas por ironia das ondas
Amanheceu com a pele fria
A força que acabou cede a mão
O ultimo toque do coração
Lágrimas não encherão o rio
Suas fontes agora são secas
Dos pássaros nada mais ouvi
O primeiros do porvir
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